6 de dez. de 2010

Z10 Imóveis investe na qualidade de sua equipe


Pensando no aperfeiçoamento de nossa equipe, no mês de Novembro todos os nossos profissionais realizaram os seguintes cursos:

- Motivando para vencer (Luiz Marins)
- O idioma que (des)vende (Eduardo Botelho)
- O vendedor Líder (Luiz Marins)
- Os desafios da AUTO MOTIVAÇÃO (Luiz Marins)
- A arte de “FECHAR” em vendas (Luiz Marins)
- Como falar de um mesmo produto de três maneiras diferentes (Eduardo Botelho)
- Entusiasmo e paixão (Luiz Marins)
- A arte de saber perguntar em vendas (Luiz Marins)
- Vendendo mais imóveis através do Marketing Pessoal. Marketing pessoal para corretores de imóveis ( Rosalvo Barreto).

A Z10 Imóveis reafirma assim o seu compromisso com a qualidade de seus serviços.

1 de dez. de 2010

Lições de Ética Empresarial no portão da Pré-Escola

Por Maria Luiza Salvadori de Carvalho Wolk

Em meio às trapaças e falta de escrúpulos no mundo dos negócios, alguns valores éticos e morais, nos momentos de desânimo podem ficar à berlinda. Sempre quando isso acontece lembro-me de uma situação tão singela, clara e prosaica que me faz acordar para os valores que realmente importam no nosso cotidiano. Claro que decepções acontecem, passamos por inúmeros desafios, convivemos com a concorrência desleal e etc. Entretanto não desviar do prumo certo é um bem tão valioso que compensa um dia que não tenha sido dos mais auspiciosos.

Nada mais efetivo do que a sabedoria infantil: nova, autêntica e casta. Ao levar meu filho que, na época, estava matriculado na educação infantil, sempre fazíamos o mesmo trajeto. A pequena escola, instalada numa das principais avenidas da cidade, fica no meio de uma praça, com lindos jardins, ora bem cuidados, ora, coitadinhos, minguados e esquecidos. Ainda assim a praça guarda um incrível charme.  Muito pródiga, com toda a sua imponência, ela recebe pessoas das mais diversas. São mães ou babás que levam crianças ou passearem ou na escolinha, idosos que vão religiosamente à banca de jornal ou à padaria para o delicioso café com pão na chapa, adolescentes que fogem das aulas da escola próxima para namorarem ou dividirem com colegas suas vivências, amores e dores da juventude.

Enfim, alegria, nostalgia, natureza e muita poesia se misturam nessa praça tão comum para tantos e tão especial para mim.

Saindo do devaneio lírico e voltando ao meu filho, sempre o orientei que não pisasse na grama como já informava a plaquinha de aviso, estando ela verdejante ou mirradinha; e de encaminhasse para o portão através da área calçada.

Essa orientação aconteceu uma única vez. Todos os dias meu filho cumpria rigorosamente o ritual. Todos os dias ele também, como eu, observava outras crianças, adultos, inclusive funcionários da escola passando pelo gramado, já que era mais rápido e fácil.

Nunca fui questionada. Ele fazia o trajeto mais longo e cansativo, mas não pisava na grama. Afoito na hora da saída, todos os dias... ele vinha correndo, como tantas outras crianças, tropeçava na mochila, ralava os joelhos e as mãozinhas e chegava em prantos no carro. Como disse o caminho era muito mais longo do que cortando pelo gramado.

Todos os dias... o ritual era o mesmo, me via, corria, tropeçava na mochila, se machucava e vinha chorando para o carro. Mas nunca se desviou dos seus valores morais aprendidos. Meu filho nunca se corrompeu. Todos os dias...rogo a Deus para que ele permaneça assim...