13 de jan. de 2011

Convivência entre vizinhos: diálogo e respeito é o melhor caminho

Por Maria Luiza Salvadori de Carvalho Wolk

Bons tempos eram aqueles em que podíamos ver a vida transcorrer sem grandes preocupações e estreitar laços de amizade. Ainda há pessoas que cultivam essa atmosfera amistosa da primeira metade do século XX e passaram a ter em seus vizinhos grandes amigos.

Há décadas nossos pais e avós ainda colocavam cadeiras nas calçadas nos fim de tarde e passavam horas apreciando o anoitecer acompanhados de seus vizinhos. As crianças brincando e jogando bola, as mulheres trocando receitas culinárias ou pontos de tricô, crochê ou macramê.

Sem saudosismo barato a vida moderna pouco nos dá permissão para apreciar o anoitecer no portão de casa, ou ainda quem de nossas filhas já trançou linhas em pontos delicadíssimos de macramê?

A vida cotidiana também acabou nos privando de relacionamentos intensos, verdadeiros e leais como os de bons vizinhos. Saímos atropelados pelos nossos afazeres e, na maioria das vezes, mal notamos que o vizinho pintou a casa ou mesmo mudou de endereço.

Polêmicas a parte, a relação com vizinhos poderia ser muito mais amistosa e menos tensa como nos dias de hoje. Muito além de relação de amizade ou hostilidade, a convivência entre vizinhos deve ser pautada pelo respeito e cordialidade. Quando há alguma questão a ser resolvida que atinge a área comum de convivência o diálogo deve ser encarado como forma de tentativa de solução do problema.

Moradores de apartamentos ou condomínios se percebem, pela proximidade, sem privacidade e um condomínio é um espaço de convívio coletivo e administrar valores individuais não é tão simples assim.

Desavenças entre vizinhos podem chegar ao extremo, transformando-se em processos judiciais. Senso comum entre os mediadores, a conciliação é o melhor caminho.

Seguir as normas de convivência estipuladas nos regimentos é o mínimo que um bom condômino de consciência deve fazer. Para uma relação saudável é indispensável também boa dose de paciência, bom senso e criatividade. Ter a real noção que o seu direito não pode invadir ou violar o do outro.

Vale lembrar que grande parte das desavenças entre vizinhos começam com a letra “C” – carro, criança, cano e cachorro. Administrando esses casos com disciplina, bom senso empatia e tolerância é possível uma relação harmoniosa e amigável entre vizinhos.

Então morar feliz com boa qualidade de vida também está em conviver bem com o seu próximo. Nós, da Z 10 Negócios Imobiliários, acreditamos que muito mais que promover bons negócios de vendas ou locação de imóveis, reconhecer que nossos clientes obtiveram a máxima satisfação em suas transações e desfrutam de excelente qualidade de vida também com a convivência entre vizinhos nos dá a certeza de continuarmos no caminho certo: participar de momentos felizes com clientes.


11 de jan. de 2011

Consórcio de imóvel cresce 11,4% no ano até novembro

A venda de novas cotas de consórcios de imóveis registrou alta de 11,4% entre janeiro e novembro de 2010 na comparação com igual período do ano anterior, somando 209,4 mil unidades, conforme pesquisa da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac). No período o valor médio das cotas para a compra de um imóvel subiu 15,6%, passando de R$ 89,442 mil em novembro do ano passado para R$ 103,373 mil.


No mês de novembro o segmento registrava 578 mil participantes, indicando expansão de 8% em relação a um ano antes. No acumulado do ano 61,7 mil pessoas foram contempladas neste segmento, mostrando crescimento de 4,8% ante igual período do ano anterior Em nota, a entidade observa que a estabilidade econômica e segurança no emprego justificam o maior volume de novas cotas e a alta no ticket médio no consórcio de imóveis.